H�quei em Patins

O Liceo voltou a carregar e a marcar, mas a Sanjoanense sempre determinada e com um apoio fantástico vindo das bancadas, digno de um jogo oficial, reduziu para 4-3 por Filipe Leal. Ao intervalo, a formação de Vítor Pereira já vencia por 4-0, com golos de Alfredo Nogueira, João Oliveira e um bis de Filipe Leal. Na segunda parte, o Cucujães reduziu mas no último minuto Afonso Santos fechou o marcador.

treino de hóquei em gulpilhares

Todos os Especiais do SAPO Desporto

Voltemos a Kiko, o jogador que, aos 25 anos de idade, vive há mais de 20 com os patins nos pés. Começou pelas escolinhas do FC Porto, passou por um sem número de clubes (Gulpilhares, Carvalhos, Paço de Rei, Cucujães…) mas foi o Académico que o tornou “num homem”. Uma palavra, também, para o Pessegueiro do Vouga que mostrou qualidade, apesar da sua juventude e do notório cansaço físico https://partamos.cl/ na parte final do encontro. Instado a comentar esta herança que recebe, João Oliveira realça, sobretudo, o “espírito de grupo que tem que existir para que os objectivos sejam atingidos”.

Clube Spiridon de Gaia abre treino à comunidade nos Carvalhos

Atualmente, o clube tem equipas de hóquei em patins que vão dos iniciados e benjamins até aos seniores, que competem em diferentes escalões. Os mais velhos acabam por dar uma outra ajuda ao clube, tornando-se, naturalmente, treinadores dos escalões mais novos, contribuindo, desta forma, para perpetuar a forma de jogar “à moda do Académico”. Atualmente, são 600 os atletas que compõem as diferentes equipas do Académico, entre o basquetebol (com mais de metade das inscrições), o andebol e o hóquei em patins. Já foram mais, mas a vida nem sempre é perfeita e o clube não conseguiu manter muitas das suas apostas.

Quando as mulheres entram em campo, o jogo é mais “calculista”

O Desportivo do Minho não é uma utopia…a ideia tem muitos anos, foi ganhando raízes ao longo do tempo e a falta no mercado de um órgão de comunicação social que dê destaque às modalidades reforçou-a. A reação não podia ser mais positiva e em pouco meses conseguiu ganhar o seu espaço. Porque queremos fazer a diferença não estamos à espera que a notícia nos chegue feita, queremos mais, queremos dar a voz aos protagonistas, visibilidade aos clubes, associações e às próprias modalidades. Em Oeiras, realizou-se um clássico do hóquei em patins e dérbi regional, com a Associação Desportiva a receber o Paço de Arcos. E as expectativas não foram goradas face ao que se passou no pavilhão da AD Oeiras.

NACIONALIDADES

Todas temos experiências diferentes, mas ajudamo-nos umas às outras, o ambiente é muito bom”. Essa lembrança fez com que pedisse para integrar a equipa e a primeira época, que está agora quase a terminar, tem sido feita de “alguns altos e baixos”. Mas, em resumo, tem sido “boa”, num puzzle constante entre as aulas, os treinos e os jogos. Até porque sente que o desporto tem esse efeito terapêutico de colocar tudo no seu devido lugar, “sem stress, de forma aliviada”. Tudo tem o seu tempo, basta para isso ter “disciplina horários hóquei gulpilhares e foco”. Para ele, o hóquei é um desporto complexo (no bom sentido), onde os sapatos são substituídos pelos patins (de quatro rodas), onde as mãos são ocupadas por um stick e é necessário estudar uma série de habilidades para levar a bola a bom porto.

  • O Desportivo do Minho não é uma utopia…a ideia tem muitos anos, foi ganhando raízes ao longo do tempo e a falta no mercado de um órgão de comunicação social que dê destaque às modalidades reforçou-a.
  • Na decisão, o Gulpilhares venceu por 8-1, com hat-trick da capitão Rute Santos, uma das atletas da “casa” a par de Diana Almeida e Matilde Tavares.
  • No Académico encontrou o projeto ideal para terminar a carreira.
  • Porque um emblema com história não desaparece, renasce com as capacidades que ainda possui.
  • Entretanto o cansaço físico veio ao de cima, muito provocado pela hora tardia a que os jogadores chegaram a casa, na noite anterior, fruto de alguma confusão com o jantar acordado com a Organização.
  • Para além do Gulpilhares, a equipa dos Tigres de Almeirim também correm o risco de abandonar o campeonato nacional por dificuldades financeiras.

Vive as modalidades que hoje têm mais procura, sendo uma referência em campeonatos regionais e locais. No fim de semana em que o Porto é a capital (nacional e internacional) do hóquei em patins, com a disputa da Final Four de Hóquei em Patins no Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota, fomos à descoberta de um clube que não se cansa de apostar nesta modalidade. O Académico Futebol Clube é uma das coletividades desportivas centenárias da cidade, tendo passado por lá grandes referências desta modalidade ao longo dos anos. Hoje, ainda é uma referência, talvez sem o brilho de outrora, mas todos os dias luta para conseguir conquistar as marcas que o eternizaram. Entramos em campo com os mais seniores masculinos e femininos, para, com eles, percebermos o que é isso de ser “jogador do Académico” nos tempos que correm.

Completam a equipa técnica Nélson Filipe (treinador adjunto), Pedro Lopes (treinador adjunto) e Pedro Cruz (preparador físico). O treinador de 57 anos foi apresentado esta sexta-feira como sucessor de Ricardo Ares no atual bicampeão nacional, voltando aos azuis e brancos 25 anos depois. Entretanto, disputam-se hoje três partidas dos 16 avos-de-final da Taça de Portugal. O Benfica visita o Castrense (3.ª divisão), o FC Porto recebe o HC Braga e a Oliveirense vai a Alenquer (2.ª Divisão). Já Filipe Leal regressa à casa que o viu nascer para o Hóquei em Patins, depois de vários anos de ausência. O experiente defesa esclarece que “era meu desejo regressar à Sanjoanense e aqui passar os últimos anos da minha carreira”.

Ao fim de 19 épocas no principal escalão nacional, o Gulpilhares ocupa a última posição da tabela classificativa, lugar que relega a equipa para a descida, a primeira na sua trajetória desportiva. A direção está ciente das dificuldades, como explica o vice-presidente Alfredo Gonçalves. Na segunda parte, Vítor Pereira pediu mais velocidade e os jogadores corresponderam, marcando por mais seis vezes, com os golos a serem repartidos por Filipe Leal, Chico Barreira, Afonso Santos e Daniel Homem(3).

Durante 20 anos trabalhei num jornal diário regional, que tinha uma forte componente desportiva, colaborei com jornais regionais e nacionais de desporto. Fui jornalista numa altura em que os jornais procuravam as notícias, iam aos locais, e tinham uma política de proximidade com a comunidade do desporto. É essa paixão que me leva a avançar com o Desportivo do Minho. Uma página dedicada inteiramente às modalidades amadoras – olhadas como o desporto menor -, mas repletas de grandes histórias, de grandes campeões e de lutas diárias.